terça-feira, 31 de julho de 2012

A ESCOLA DOS BICHOS

Rosana Rizzuti

Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.


O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.


E assim foi feito, incluíram tudo, mas...
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.


O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,
Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"...
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.


O Pássaro voava como nenhum outro, mas o
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.


SABE DE UMA COISA?


Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.


Não podemos exigir ou forçar para que as
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.


Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.


RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.

domingo, 29 de julho de 2012

A ÁGUA DO MUNDO

de Leo Jaime.



Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.

A água que cai do céu cai purinha, purinha, é o que penso enquanto corro dela. A água que cai do céu. Lembro-me do livro da Camille Paglia em que ela afirmava, ou pelo menos foi o que me recordo de ter dali subtraído, que o homem havia optado por viver em grupo por temor aos fenômenos naturais: chuvas, clima, terremotos etc. Foi preciso se unir contra as forças da natureza. As forças amorais na natureza. Quando passa um furacão levando tudo, bons ou os maus, estão todos ameaçados. Quando chove muito e tudo começa a inundar, anjos e demônios poderão estar, em breve, igualmente submersos. Quando a água falta, senhores e escravos morrem da mesma sede. Há forças mais poderosas que a maldade humana.

Os destinos turísticos são, em sua maioria, lugares interessantes por causa da água. Praias, lagos, rios, cachoeiras: somos naturalmente atraídos pela água. A simples vista para o mar ou rio já torna um ambiente mais interessante. Parece óbvio o que digo mas se levarmos em conta que grande parte do planeta é tomado por água isso passa a ser, sim, digno de nota: vivemos em meio a tanta água e ainda somos tão fascinados por ela! Nosso organismo é também, em sua maior porção, água. Somos água, viemos da água, para a água voltaremos e, enquanto tivermos como aproveitar a vida, queremos fazê-lo perto de alguma fonte de água límpida, na beira de um rio ou mar. Navegando, que seja. Queremos água.

Vivemos, porém, sob o alerta de que a água pode acabar. É preciso economizar. Parece absurdo pois a água é absolutamente indestrutível! Se você toca fogo ela vira fumaça e depois volta  a ser água, se congela ela derrete e volta a ser água, seja lá o que se faça com ela, a água volta a ser água depois de um tempo, pura e cristalina. E na mesma quantidade! Pois é. Mas pode voltar salgada. Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar? O prejuízo maior que a água pode sofrer é a poluição. Uma vez poluída a água pode demorar muitos anos para voltar ao seu estado natural, potável, como os pingos da chuva lá do início.

Volto ao início e ao senhor que tentava varrer uma folha de árvore, pequenina, da porta de seu prédio, segundos antes da chuva começar. Quantos litros de água pura ele desperdiçava naquela tarefa imbecil? Não seria mais fácil varrer a folhinha ou pegá-la com a mão? Aquela água correria para o bueiro e se juntaria ao esgoto cheio de substâncias químicas e de lá iria parar sabe-se lá onde, mas, poluída, demoraria um tempo enorme para voltar para o reservatório d'água da cidade. Este tempo é que pode ser o suficiente para uma cidade entrar em caos por não ter o que beber. A água não vai "acabar" nunca, mas talvez, um dia,  não possamos usufruir dela onde e como gostaríamos. Talvez as grandes desgraças naturais não nos metam tanto medo porque o que nos vai derrotar mesmo sejam as folhinhas nas calçadas. Aguadas de estupidez.

23/03/2006
Leo Jaime é cronista do Blônicas todas as quintas-feiras.

 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

INDECISÃO

arlos Peixoto Júnior



Por que quando damos atenção a uma pessoa ela não sabe dar valor?

E por que quanto mais a gente dá valor à mesma ela não retribui?

Não seria bem mais fácil se a retribuição viesse, já que o que é passado diariamente é um sentimento verdadeiro?

Vivendo e aprendendo que o que as pessoas gostam mesmo é de desprezo.

Pronto! É isto!

Vou te desprezar...

Antes de dormir, não vou mais rezar para que você tenha uma boa noite.

E quando acordar não vau mais te dar bom dia mesmo que você não esteja ao meu lado.

Não vou mais colocar aquela música que lembra algum momento quando estivemos juntos.

Não vou mais tentar demasiadas vezes te mostrar o quanto seria bom se estivéssemos juntos.

Também não vou mais ficar olhando coisas em lojas que com certeza você iria adorar ganhar de presente.

A partir de hoje não quero mais saber onde, com quem e como você está.

Vou tirar do meu coração esta vontade de te cuidar e te colocar embaixo de minhas asas.

Sabe aqueles beijos que te prometi dar quando eu conseguisse acordar primeiro que você? Pois é, não terá mais...

Vou parar definitivamente de falar sobre você e meus planos junto a você.

Também não vou mais ficar pensando como seria se você estivesse em tal lugar e em tal hora.

Vou cuidar mais de mim...

Vou ser mais eu...

E se você não notar minhas mudanças?

O que farei?

Descobri.

AMAR É MUITO VAGO.

 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

EXAUSTA DEMAIS PARA DECIDIR

Larissa Diniz


Eu estou cansada de tudo. Quem dera o meu cansaço fosse resolvido na cama depois de umas 12 horas de sono.
Mas quem está cansado como eu sabe o tanto de tempo que se gasta entre deitar e descobrir que não consegue mais dormir.
Cansaço físico é só mais uma necessidade do corpo, o tipo de necessidade que um enxame de demônios zumbindo constantemente na cabeça não me me permite mais desfrutar.
Eu estou cansada, cara! Cansada de tudo e de todo mundo. Cansada da forma como eu encaro as coisas, cansada do comodismo (o comodismo é o mau parasitário), cansada do velho (eu vejo um museu de grades novidades). O novo já nasce velho.
Eu queria reinventar a vida, reinventar os valores, as pessoas, reinventar as atitudes, os preconceitos.
Depois de centenas de milhares de anos de evolução, o mundo a cada dia dá mais um passo pro vazio (nos perderemos entre monstros da nossa própria criação).
Já faz tanto tempo.. "o encanto está perdido", tanto tempo.. as pessoas não se respeitam mais, tanto tempo, eu já não sei mais. Tanto tempo que alguém não deita e "olha" pro mundo e pensa na vida e se sente a pessoa mais feliz do mundo por estar ali fazendo nada.
Quem dera as pessoas soubessem que quem vê, muitas vezes não enxerga, só vê.. As pessoas estão se esquecendo de pensar =/
Eu fico triste com tudo, cara! Com a ignorância do mundo; eu tenho tantos propósitos, tantos planos tantos objetivos que eu me perco nos meus pensamentos.. e eu queria tanto que as pessoas pensassem também, que tivessem preocupações maiores, que se interessassem pela VIDA. Que importância tem quantas pessoas você beijou numa micareta? Que importância tem qual é a próxima festa e se você tem um vestido bacana pra ir? Cara.. isso não é nada...
As pessoas estão se tornando desnecessárias, fúteis não precisa nem falar...
Eu não escrevo isso achando que eu estou mudando alguma coisa, (isso, sim, seria ilusão, hein), ou mudando qualquer coisa na vida de alguém.. porque eu sei que muitas poucas pessoas conseguiram chegar até o final desse texto.. dá pra entender agora do que eu estou tão cansada?
Exausta de mais pra decidir, cansada demais pra acreditar.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

ESTRELA

Pequena aos meus olhos, mas grande perante a vida.
Há milênios vives acompanhando meus passos
És o anjo que ilumina meu caminhar.

Tão longe te avisto, mas tão perto que não te percebo.
Falas-me da caminhada e não escuto o que dizes
Sou cego aos teus conselhos e sei de minha pequenez.

Olha, vislumbras o infinito
Não te prendes a nada.
Sabes que um dia estaremos no topo
E veremos que estávamos no começo da jornada.

Tão forte é tua luz que penetras no mais íntimo do ser
Tanto é teu cuidado que não ofuscas a ninguém.
Sempre estás iluminando.

Um dia gostaria de estar aí
Para sentar-me ao teu lado
Saborear essa imensidão
E aprender com tua sabedoria.
José Cadilse de Luna Cabral Filho

(Nasci em 11 de julho de 1965, em Pirajuí, estado de São Paulo.
Desde os 5 anos fiquei internado na A. A. C. D. em São Paulo,
pois sou portador de deficiência física.
Durante os seis anos em que lá permaneci, tive oportunidade de participar
e assistir peças de teatro,  e tomei gosto pela leitura.
Fiz o colegial em Marília onde moro desde 1983.
Comecei a escrever poemas em julho de 2001 no computador.
Sou membro ativo da Associação dos Poetas e Escritores de Marília – APEM.)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

ESCALADA

    Abro meus olhos para o grande dia
         e choro por desconhecer,
         não saber que chegou minha vez,
         pois o véu se rompeu e a nova vida surgiu.
         Diante desta fragilidade se deu a nova transformação.
         Já estava escrito nas entrelinhas
a escalada por mim escolhida.
         Naquele momento, desconhecia o que estava por vir,
         era tudo belo, estranho e imaginário.
         Pessoas me cercavam de todos os cuidados.
         ao passar os dias, semanas, meses e anos,
Desligava-me um pouco mais do cordão umbilical.
         Estava me esforçando para ter minha própria vida,
querendo deixar minhas próprias pegadas.
         o arsenal de que precisava estava todo ali,
         foi preciso arregaçar as mangas e partir para a batalha,
         passando por terra firme, surgiram as curvas, crateras,  montanhas,
         eram obstáculos que só eu poderia transpor.
Precisei da coragem e fidelidade para avançar nessas trincheiras, 
         era minha vida que estava em jogo,
meu destino mudara,
         pois não era esse que eu esperava,
         mas, sim, o que me levava ao aperfeiçoamento necessário.
         Tive que aprender que aquele momento
         era tudo de que precisava.
José Cadilse de Luna Cabral Filho

(Nasci em 11 de julho de 1965, em Pirajuí, estado de São Paulo.
Desde os 5 anos fiquei internado na A. A. C. D. em São Paulo,
pois sou portador de deficiência física.
Durante os seis anos em que lá permaneci, tive oportunidade de participar
e assistir peças de teatro,  e tomei gosto pela leitura.
Fiz o colegial em Marília onde moro desde 1983.
Comecei a escrever poemas em julho de 2001 no computador.
Sou membro ativo da Associação dos Poetas e Escritores de Marília – APEM.)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

ENTUSIASMO

   Existe uma fórmula para uma vida eficaz e alegre: ter entusiasmo. De acordo com o dicionário, entusiasmo é "1. Excitação da alma quando admira excessivamente. 2. Paixão viva; dedicação. 3. Exaltação criadora." (Dicionário Melhoramentos).

    Muitas vezes somos formais demais no relacionamento com as pessoas; esquecemos de que a razão de nossas vidas não é buscada de forma sistemática e sim com o entusiasmo que existe em nós. De fato, é necessário que, em tudo o que fizermos, a nossa alma tenha total excitação. É fácil falarmos um "bom dia" para alguém, mas não para realmente desejar um bom dia. Esse tipo de comunicação parece sugerir mais uma maneira vaga da linguagem em chamar atenção de alguém de forma educada, planejada, sistemática e, no entanto, limitada na convivência. O que dirá, então, de outras expressões, até mais usadas no nosso dia-a-dia, como: "Você está bem?", "Como vai você?", "Boa sorte!"

    Às vezes também nos deparamos com situações em que, embora expressemos algo com entusiasmo, há aqueles que abortam essa virtude com situações formais e depreciativa. O não reconhecimento a um trabalho entusiástico, por exemplo, não seria o maior destruidor dele? Uma vez que a "paixão viva" , "dedicação" e "exaltação criadora" são elementos naturais de uma pessoa entusiasta, então a formalidade, cobrança e pré-julgamentos feitos a ele faz com que estes fatores abortem aquelas virtudes, e tudo fique sem excitação, e tudo fique vago e falso. Estão aí os elementos que sugerem mais uma definição para palavra "hipocrisia".

    Talvez, por isso, encontremos a resposta para a existência das muitas atitudes passivas em nosso meio: falta de entusiasmo! Não há poder criador, desejo de viver, sentimentalismo, eficiência e alegria na pessoa que viver apenas analítica e formalmente. Aliás, isso é viver?! Não, viver é valorizar com emoção, excitação e paixão cada coisa que faça ou façam por você; é necessário que sejamos um admirador fervoroso e ainda causar admiração por isso. Estão aí os elementos que definem a palavra "alegria" que nos dará o direito de realmente viver, e viver com vontade!!

Wallas C. Souza

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ENCANTADO

Robson Wyller




Eu, ateu confesso, na virada daquele ano
Saudei Yemanjá.
Tive culpa não, quem mandou ela vir em minha direção ao sair do mar?
Passou, desejou bom ano, tocou-me a face com os lábios
e sumiu, em meio aos fogos de artifício.
Agora sou quase devoto.
Ando procurando pela praia rastro dela
Toda virada de ano.
E, neste ano, como nos outros, não a ví.
Mas fiquei tentado a fazer uma oferenda,
Um pedido:
Ano que vem , estarei aqui de novo.
Vê se aparece tá?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

É PRECISO SABER VIVER!

Leonardo Candido



Estranho que a única certeza que temos na vida é a morte que um dia virá, e
mesmo munidos de tal certeza ainda não nos conformamos com ela.

Contudo ainda não aprendemos a dizer adeus, nem sequer conhecemos a moradia da verdade que há no véu que separa a morte da vida.

Portanto deveríamos aprender a enxergar esperança por entre as cinzas da
tragédia, fazendo de cada recomeço uma honra e não apenas uma
responsabilidade.

Passando a enxergar a vida como um roteiro, que às vezes escrevemos e
noutras encenamos, e que no fim as apresentações são apenas resultado da
soma do enredo do destino com a força das nossas atitudes.


*****É PRECISO SABER VIVER!*****

quinta-feira, 5 de julho de 2012

É O AMOR

Naiara do Carmo



Solteira há exatos cinco meses, cheguei àquela festa com a impressão de que não encontraria nada de proveitoso. Então, comecei a dançar com primos e amigos. Foi aí que um homem se aproximou e me convidou para dançar. Nada de extraordinário... Porém, de repente comecei a achá-lo um homem muito interessante, não sei bem o que aconteceu... Ele tinha um jeito de me segurar, uns braços fortes, e o perfume então?! Nossa! Dançamos várias músicas seguidas e a cada novo passo eu sentia mais vontade de dançar.

      Mas de repente começou uma briga que acabou com meu sorriso transformando-o em pranto. Meu cunhado precisou ir para o hospital com uma fratura na face e eu, às lágrimas fui acompanhá-lo. Acabou meu conto de fadas... Mas não esqueci daquele “desconhecido” em momento algum, e não entendia o porque de não conseguir esquecê-lo.

      Meu cunhado fez uma cirurgia e se recuperou muito bem. Eu voltei a minha vida normal e sempre comentava com uma amiga de trabalho o quanto o “desconhecido” dançava bem... Não conseguia parar de pensar nele.

      Até que um dia, por coincidência, ele precisou ir ao meu trabalho e nos reencontramos. Conversamos um pouco sobre os lugares que freqüentávamos e, novamente, ele se foi e nos perdemos no tempo.

      Começamos a nos encontrar, então, nas mais diversas festas. Contudo, nunca conversávamos direito por conta de um amigo meu, apaixonado, que sempre estava comigo. Eu não queria vê-lo sofrer... E por isso perdia chances e tempo...

      Porém um dia minha mãe comentou comigo que ele malhava na mesma academia que ela. “É a minha chance” pensei. E lá fui eu fazer a matrícula com o pretexto de me manter em forma.

Era o início de uma nova fase. Marcamos para sair e nos beijamos longa e pacientemente. Nada nem ninguém mais nos atrapalharia. Não conseguíamos ficar sem nos ver um dia sequer, mesmo eu afirmando que estávamos apenas ficando, pois morria de medo de sofrer de novo. Mas, não demorou muito para eu me entregar de vez ao AMOR. Estamos juntos a pouco mais de um ano e noivos, prestes a nos casar, e até hoje experimento sentimentos inexplicáveis. E tenho certeza, sou correspondida...

O nome do “desconhecido”? Joaz de Souza

É claro que nossa relação foi cheia de olhares e sentimentos inexplicáveis, difíceis de descrever. Mas fica a dica: sempre que receber pequenos gestos que te façam sentir-se bem, não dê outro nome a isso, senão AMOR. Pois ele é uma reunião de gestos e não de palavras ou coisas extraordinárias. Não fique esperando coisas extraordinárias acontecerem para valorizar o AMOR. Pois ele vem sempre de mansinho nas coisas mais simples.


14 de Julho de 2008,
Com muito AMOR.

terça-feira, 3 de julho de 2012

DESPERTAR

Acorde, abra os olhos, ouça, cheire, sinta, prove, toque, viva!!!!
Você não pode passar sua vida dormindo.
Ao seu redor, trabalhando incessantemente, estão as forças que geram e sustentam a vida.
Como você pode ser cego a estas grandes forças?
Como pode perambular pela vida num sonho, como o Louco do Tarot,
que está tão mergulhado no sono que nem mesmo sabe que está perdendo suas calças?
 A cada hora do dia, o drama cósmico se desenrola diante de você.
Uma interminável série de transformações acontece diante dos seus olhos,
as sementes se transformam em plantas, as flores em frutos, os frutos em novas vidas.
 Cada planta, animal, nuvem, mesmo o sol, o oceano podem contar estórias sobre si
mesmos, se quiser ouvir.
Aprendendo a ver, aprendendo a ouvir, aprendendo a tocar e sentir parando de sonhar e despertando,  aprendendo que o ÚNICO LUGAR É AQUI E QUE O ÚNICO TEMPO POSSÍVEL É O AGORA, você virá a ser aquilo que se imagina que o homem seja: os olhos e ouvidos de Deus
ou se prefere, um HOMEM DESPERTO.
Este objetivo, esta luta para despertar, é a base do verdadeiro impulso religioso, QUE SE SINTETIZA EM   "ORAI E VIGIAI".
Sérgio