Robson Wyller
Eu, ateu confesso, na virada daquele ano
Saudei Yemanjá.
Tive culpa não, quem mandou ela vir em minha direção ao sair do mar?
Passou, desejou bom ano, tocou-me a face com os lábios
e sumiu, em meio aos fogos de artifício.
Agora sou quase devoto.
Ando procurando pela praia rastro dela
Toda virada de ano.
E, neste ano, como nos outros, não a ví.
Mas fiquei tentado a fazer uma oferenda,
Um pedido:
Ano que vem , estarei aqui de novo.
Vê se aparece tá?
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